Agora tenho um blog. Não consigo escrever direito porque sou trôpego na articulação do meu discurso. Penso melhor com exemplos e com imagens. Cada vez que me debruço sobre um problema, a maneira que tenho de o resolver é imaginando como o vou resolver.
Se estiver a trabalhar para um cliente, aquilo que (involuntariamente) faço é ter uma ideia. Vou experimentar a minha ideia mas... no great hopes up. Por isso rodeio-me de coisas que o cliente faz e, sobretudo, identificar a concorrência do cliente para perceber qual é a condição situacional da questão e... finalmente... algo emerge.
Porque te vejo a escrever novamente, quero experimentar. Lia tanto e agora não leio nada.
Tudo o que sou devo-o a ti. Penso várias vezes onde estaria agora se não estivesse contigo e... a resposta é assustadora. O "não sei" neste momento assusta-me. Com aquilo que temos e quem somos hoje (sobretudo, tu), não saber deixa-me inquieto.
Tive o privilégio de ficar com a pessoa que mais admiro no mundo. Adoro isto que temos. Adoro isto que somos, juntos. Fomos o pior para o outro; e agora somos o melhor um para o outro. A vida sem ti não é para ser vivida porque não o merece ser. Tu foste o meu início e só quero estar contigo sempre até ao (nosso) fim.
Gostava de ser mais inteligente para te poder saciar a vontade de teres discussões mais refrescantes. Dizer "mas eu sou assim" não é suficiente e por isso procuro ter sempre o que te dizer e do que te dizer. Se calhar vou começar a escrever(-te) em inglês porque dizes que nessa língua me exprimo bem (embora odeies ouvir-me falá-la).
No outro dia falavas com os caramelos ao telefone e dizias: "—... prenda para ele?!? achas que tenho dinheiro...?!?"
Mais tarde escreveste o que escreveste e.. deste-me tudo o que eu precisava (como é o teu costume).
Obrigado por te preocupares tanto comigo... mas o menino, embora seja menino, também é forte. Obrigado por estares e por seres tanto para mim. Sou todos os dias para honrar e retribuir o que tu és. Obrigado.
Amo-te